Réu é condenado a 37 anos de prisão pela morte de sargento da PM a mando de facção criminosa
17/09/2025
(Foto: Reprodução) O Tribunal do Júri de Araraquara (SP) condenou Elton Luiz Iane Esteves a 37 anos de prisão pela morte do sargento da Polícia Militar Adriano Simões da Silva, ocorrida em 2012 na cidade. Advogada alega falta de provas e vai recorrer da decisão.
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Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima).
Veja aqui a notícia publicada em 2012 sobre o crime, no g1 São Carlos e Araraquara.
O réu, que já cumpre pena por associação criminosa em um presídio federal de segurança máxima em Porto Velho (RO), foi absolvido da acusação de furto qualificado. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o assassinato foi ordenado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Este foi o segundo julgamento de Elton pelo mesmo crime. Em 2017, ele havia sido absolvido da acusação de homicídio, mas condenado a 12 anos por organização criminosa.
O MP recorreu da absolvição, o que levou à realização do novo júri.
Após 13 anos, réu é condenado pela morte de sargenteo da PM em Araraquara
EPTV
Defesa alega falta de provas
A advogada de defesa, Amanda Mascarenhas, afirmou que vai recorrer da decisão. Ela classificou a pena como "arbitrária" e sustentou que a condenação ocorreu sem provas concretas.
"Argumentamos pela absolvição por conta da falta de provas e de um reconhecimento fotográfico totalmente ilegal, em nosso entendimento. Vamos recorrer para tentar anular novamente o julgamento ou, ao menos, reduzir a pena", declarou a advogada.
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A defesa também destacou que outra pessoa, apontada como a executora do crime, já foi julgada, confessou e cumpre pena pelo assassinato.
Histórico do Caso
O sargento Adriano Simões da Silva, de 36 anos, foi executado com 17 tiros na noite de 15 de setembro de 2012. Ele estava de folga, fazendo a segurança de um mercado no Parque São Paulo, quando foi atacado pelas costas por dois homens.
As investigações apontaram que o crime foi parte de uma onda de ataques da facção criminosa contra agentes de segurança no estado de São Paulo.
Além de Elton, outras três pessoas já foram condenadas pelo envolvimento no crime. Seu irmão, Éder Aparecido Esteves, cumpre pena de 50 anos.
Emerson Cleber de Oliveira e Márcio Alonso, considerados lideranças locais da facção, foram condenados a 43 anos de prisão cada um.
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